DJ Pomba agita a festa Grind, que rola aos domingos
Faz 15 anos que Alôca surgiu para agitar a noite underground de Sampa. Localizada na Frei Caneca, considerada a rua gay da cidade, a balada ficou marcada pela mistura de tribos, embora todas tivessem a mesma intenção: entrar na pista pra ferver. Sem contar a pegação garantida. Mas depois de duas temporadas de muito sucesso, 2000/2002 e 2006/2007, Alôca se tornou maçante. Os preços ficaram abusivos, o som ficou cada vez mais eletrônico (psy, trance etc), o público deixou de ser eclético e uma invasão de bibas The Week e muitas outras sem noção dominaram a balada. Parece que finalmente essa febre passou. Com ares decadente, Alôca de 2011 revive um pouco os velhos tempos. Os preços continuam abusivos, mas o público voltou a ser o fiel e o som está cada vez mais pop. Por isso, resolvi listar alguns motivos que fazem d’Alôca referência na noite de São Paulo até hoje:
* público estranho, mas bonito
* DJ Pomba e a festa Grind (agora só aos domingos)
* apresentações de drags como Michael Love e Victor Piercing
* banheiro misto
* paredes pretas e fumaça na pista
* pegação garantida
* a rainha louca e seu trono
* fliperamas
* pirulitos em forma de coração e camisinhas eram distribuídos na balada