quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Loca, loca, loca

DJ Pomba agita a festa Grind, que rola aos domingos

Faz 15 anos que Alôca surgiu para agitar a noite underground de Sampa. Localizada na Frei Caneca, considerada a rua gay da cidade, a balada ficou marcada pela mistura de tribos, embora todas tivessem a mesma intenção: entrar na pista pra ferver. Sem contar a pegação garantida. Mas depois de duas temporadas de muito sucesso, 2000/2002 e 2006/2007, Alôca se tornou maçante. Os preços ficaram abusivos, o som ficou cada vez mais eletrônico (psy, trance etc), o público deixou de ser eclético e uma invasão de bibas The Week e muitas outras sem noção dominaram a balada. Parece que finalmente essa febre passou. Com ares decadente, Alôca de 2011 revive um pouco os velhos tempos. Os preços continuam abusivos, mas o público voltou a ser o fiel e o som está cada vez mais pop. Por isso, resolvi listar alguns motivos que fazem d’Alôca referência na noite de São Paulo até hoje:

* público estranho, mas bonito

* DJ Pomba e a festa Grind (agora só aos domingos)

* apresentações de drags como Michael Love e Victor Piercing

* banheiro misto

* paredes pretas e fumaça na pista

* pegação garantida

* a rainha louca e seu trono

* fliperamas

* pirulitos em forma de coração e camisinhas eram distribuídos na balada